Reiniciar pesquisa
Eletrodos de platina tem uma atividade eletrocatalítica tanto para a oxidação de moléculas orgânicas, a qual é importante na construção de células à combustível, como a reação de oxidação da água. Além disso, nanopartículas de platina tem sido empregadas na síntese de hidrocarbonetos a partir de metano e na oxidação seletiva CO. Na literatura, o principal método de preparação de nanopartículas de platina é a rota de sol-gel. Neste procedimento, um sal de pt é dissolvido em álcool, peptizado com ácido acético, formando uma dispersão coloidal a qual é desidratada em alta temperatura levando a formação de uma óxido. No caso da platina, é facilmente reduzido a seu estado metálico através do tratamento térmico em atmosfera de hidrogênio. As desvantagens deste método são a utilização de reagentes caros e a sensibilidade a umidade do ambiente que pode facilmente levar a precipitação do sol. Uma rota alternativa é a utilização do Método de Pechini. Este método permite a utilização de reagentes mais baratos, não é sensível a umidade e, além disso, possui um número elevado de variáveis de composição que podem ser controladas levando filmes ou nanopartículas com microestrutura e morfologias distintas. Considerando estes fatos e que, ao nosso conhecimento, não existem artigos na literatura propondo a preparação de filmes e nanopartículas de platina utilizando o método de Pechini, o objetivo deste projeto é correlacionar as variáveis de preparação com as propriedades morfológicas, microestruturais e eletroquímicas destes materiais. (AU)